Fotos: LBulcão
«O novo Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos é uma das obras portuguesas selecionadas ao Prémio Mies van der Rohe, que se tornou o prémio oficial de arquitectura da União Europeia e é actualmente um dos mais prestigiados prémios mundiais.» A notícia veio na NS deste sábado e deveria ser motivo de celebração por todos os açorianos. Pelo menos aqui, a paisagem foi, de facto, sacralizada.
«O Arquitecto partiu das premissas de "preservar a ruína, recuperar paisagisticamente a zona, sacralizar a imagem resultante e proporcionar a compreensão de todas as fases, desde a construção do farol até aos dias de hoje. Para tal, enterrou os novos edifícios, exaltou a paisagem e propôs uma ideia de centro em que o visitante é convidado a realizar experiências vivenciais», lê-se ainda no mesmo artigo, sob o título «Sacralizar a paisagem».
O Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, majestoso na estrutura e nos milhões de euros consumidos, é sem dúvida um investimento ad eternum na preservação do nosso património cultural e paisagístico.
9 comentários:
nunca escondi pessoalmente e demonstrei no blog que gosto muito do edifício de CIVC, pelo que fico muito satisfeito com a selecção para o prémio em causa.
já agora NS, a que publicação corresponde mesmo?
Os meus parabéns pelo reconhecimento desta magnífica obra.
E também pelas fotos, que são excelentes.
Geocrusoe,
A NS é a revista Notícias Sábado, que sai aos sábados com o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.
Paulo,
Agradeço o cumprimento.
Opinando...
O que se encontra escondido debaixo do chão é digno de realce, mas, como a primeira foto mostra, parece que ouve intenção de esconder o corpo e só deixar aparecer a torre.Não será assim?
Pensei que o edificio iria ficar todo à vista.
Mas, enganei-me.
Amigo do Canal+
A intenção não foi esconder, mas deixar escondido o que já assim estava. Ou seja, manter inalterada a paisagem que o Vulcão criou.
Visto por esse prisma,entendi.
Obrigado pela achega.
Amigo do Canal+
então, e não dizes quem é o arquitecto?
Tens toda a razão João. Uma falha imperdoável, que reparo já. O autor do projecto é o arquitecto Nuno Ribeiro Lopes. O seu a seu dono!
acho que esta muito bonita a obra mas pelo que ouvi do dr. victor hugo forjaz, a obra, tirando a parte estética, é um atentado ao lugar, á natureza.
sei que funcional nao é. esta mal pensado para os funcionários que obriga a que sejam muitos para funcionar e como nao ha dinheiro, estao espaços fechados. é de admirar obras mal pensadas? a culpa nao é do arquitecto, que me parece ser bom, mas sim do governo que quer fazer omoletes sem ovos.
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