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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A propósito de literatura, TV e Internet, ou a arte de partilhar

«Literature is where you retreat when you're sick of celebrity divorces, political mudslinging, office intrigues, trials of the century, new Apple products, internet flame wars, sexting and X Factor contestants – in short, everything that everybody else spends most of their time thinking and talking about.»

«It is what the internet lures out of us – hubris, daydreams, avarice, obsessions – that makes it so potent and so volatile. TV's power is serenely impervious; it does all the talking, and we can only listen or turn it off. But the internet is at least partly us; we write it as well as read it, perform for it as well as watch it, create it as well as consume it. Watching TV is a solitary activity that feels like a communal one, while the internet is a communal experience masquerading as solitude.»

«What else is an artist but someone who believes that she can barter a little piece of herself to the world and not only preserve its essential worth, but even multiply it, by sharing it with others?»
 
Laura Miller, How novels came to terms with the internet, in The Guardian, 15/01/2011

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Legenda com profundidade de poesia

«Aterrar numa ilha no meio de uma tempestade obriga-nos a concentrar no tamanho das coisas. À medida que a distância no chão diminui, as "coisas" ficam na escala confortável. Ou seja, a que nos conforta por ser a distância à qual costumamos estar. Uma ilha lança constantemente esse desafio: ao perto tudo é reconhecível; ao longe, é bom que fique perto; de muito perto, fica a mancha, um pedaço de terra.»

Cristina Peres, "Cabo Verde - Velocidade de Cruzeiro", 
in Courrier Internacional nº178, de Dezembro de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Vestígios únicos e verdades quase absolutas


Vestígios Arqueológicos na Baía da Horta são “únicos a nível nacional”. A notícia é do Tribuna das Ilhas de hoje e merece a devida atenção, sobretudo pelas verdades que o arqueólogo José Bettencourt, do Centro de História de Além Mar, solta nela. E são muitas.

Foto: DR/Tribuna das Ilhas

terça-feira, 22 de junho de 2010

A coerência dos deputados que temos, ou a falta dela

Não resisto a partilhar aqui a pertinente visão do blogue Café Puro sobre a coerência dos deputados que temos na ALRAA. Nesta caso, é a saga da Alzira empregada vs Alzira Patroa, a propósito da polémica aprovação do PROTA no último plenário do Parlamento regional dos Açores. Mais palavras para quê?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Porque os iatistas não são manipuláveis

(Crédito da foto: Roland Marques)

«O Governo Regional errou quando pensou que os iatistas seriam manipuláveis,
e que acabariam por aportar onde houvesse lugares vazios, com taxas mais baixas,
com combustível mais baratos..., e até com reedições do Peter Café Sport.
O Governo errou, porque quem atravessa o Atlântico, não depende de subsídios ou de empregos...
Quem atravessa o Atlântico Norte é livre como as gaivotas, e o vento trá-los inevitavelmente
à marina da Horta, direitinhos ao original, ao autêntico e genuíno Peter.»

Paulo Oliveira, in Tribuna das Ilhas, de 11/06/2010

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A propósito de cinema-documental

Numa altura em que os festivais de cinema dominam as atenções nacionais (Estoril Film Fest) e regionais (Faial Film Fest), vale a pena ler com atenção o artigo do Ípsilon a propósito do "O documentário que agitou o DOC". Uma discussão aberta sobre o que é ou deve ser um verdadeiro documentário, com alguns rasgos à mistura.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Murmúrios que precisam ser gritados

«A organização Repórteres sem Fronteiras relegou Portugal para o 30º lugar do ranking dos países que mais respeitam a liberdade de imprensa. No ano passado, Portugal ocupava o 16º lugar, a par de outros países europeus. Esta é sempre uma má notícia para os profissionais da comunicação, para os cidadãos e, sobretudo, para o estado da democracia. A medida da liberdade de imprensa é, também, uma forma de avaliação da democracia. Não há democracia sem liberdade de expressão e liberdade de imprensa.»
Pedro Gomes, Cucos e Múrmúrios, in Açoriano Oriental

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Uma pausa para pensar a política

Mesmo em plena campanha eleitoral, pensar a política continua a ser uma necessidade urgente, por isso deixo aqui uma recomendação para a leitura do post do Máquina de Lavar sobre a renovação partidária, a que acrescento o meu próprio contributo:
1º A meu ver, a falta de interesse dos cidadãos e a indisponibilidade para trabalhar pelo bem comum são talvez os sintomas mais graves do estado da nossa política. Muitos pensam que estão a castigar os políticos com a abstenção, mas estão antes deixar-lhes carta branca para decidirem a seu bel prazer. Acredito que se todos nos empenhássemos numa cidadania mais activa, a política teria mais valor. Mas na política, como na vida, não basta exigir tudo a todos - é preciso também dar uma parte de nós. O primeiro grande passo a dar passa talvez pelo combate ao crescente egoísmo da nossa sociedade. O maior problema é que é muito mais fácil olhar para o nosso umbigo do que para o dos outros...
2º A limitação de mandatos é como a lei da paridade - não deviam ter de existir numa democracia saudável, mas às vezes são muito necessárias...
3º Acho que a renovação é necessária nos partidos, mas a experiência e a sabedoria da idade não podem ser menosprezadas. Nem nos partidos, nem na vida. Na nossa sociedade há uma tendência para menosprezar os mais velhos, como se fossem trapos, mas a idade e a experiência são óptimos conselheiros. O problema maior são os vícios (os do sistema e os outros), que muitas vezes se instalam por falta de gente nova que os combata com energia. Quando aos 27 anos assumi a co-direcção do Tribuna das Ilhas, tinha um director com 75 anos e foi uma das experiências profissionais mais enriquecedoras que tive. Ganhei eu, ganhou ele, ganhou a jovem equipa, ganhou o então recém-nascido jornal e ganhou sobretudo a ilha, que ficou enriquecida com o trabalho realizado em conjunto. Talvez se novos e velhos trabalhassem juntos mais vezes, tudo fosse bastante diferente. Na política e na vida.

domingo, 28 de junho de 2009

Os génios também se enganam

As imprecisões de Mau Tempo do Canal e os comentários pertinentes dos leitores mais atentos deram aso a uma maravilhosa crónica de Onésimo Teotónio de Almeida. Para ler na revista Ler.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

E se de repente o seu blogue desaparecesse?


E se de repente lesse "o seu blog não está mais disponível"? Qualquer semelhança entre este artigo de Paulo Querido, do Expresso, e a realidade não é uma simples coincidência. Pelo sim, pelo não: faça uma cópia do arquivo do seu blogue.