A PSP da Horta desmantelou este fim-de-semana uma rede de tráfico no Faial, cujo negócio incluía a venda de droga nas proximidades de um estabelecimento escolar da cidade da Horta. Segundo uma notícia avançada pela agência Lusa, a operação foi concluída no fim-de-semana com a detenção de três indivíduos - dois faialenses e um cabo-verdiano - acusados de tráfico de droga e a apreensão de mais de 1600 doses de heroína, cocaína e haxixe. Perante a notícia, os pais faialenses ficaram com certeza mais descansados, já que o drama da droga na escola secundária local tem vindo a agravar-se de ano para ano. Mas não se iludam os polícias nem os educadores: depressa aparecerão outros para tomar o lugar deixado vago. Os adolescentes, sempre ávidos de aventuras e consumos impróprios, são um mercado muito apetecível. É preciso, pois, manter a vigilância reforçada. Neste combate não há lugar para tréguas.
2 comentários:
Não posso deixar de repetir a minha discordância relativamente à questão em debate, reafirmando o que já escrevi no blogue Máquina de Lavar.
Só quero precisar que a preocupação não é tão elevada como aparenta ser, ainda que presente.
Com efeito, tal só existe na exacta medida em que o início da especialização que é exigida a partir do 10º ano pelo sistema educativo português poderá conduzir a situações de grave injustiça para alunos que, atenta essa especialização, naturalmente se centram na preparação do seu futuro académico e profissional, em função das disciplinas necessárias para o efeito. Tal não é o caso da Educação Física, apenas com interesse, em termos de notação, para aqueles que pretendam fazer dela a respectiva profissão.
A questão não é sobre o excelente benefício que a prática do desporto traz consigo. Isso não se discute. A questão central é a da nota de tal disciplina dever entrar na média final daqueles que não escolhem os cursos ligados a esa área. A mim parece-me injusto e daí ter provocado a questão e afirmado que, seguindo o mesmo raiocínio, então qualquer curso unversitário deveria também tê-la como obrigatória e devidamente notada, a bem dos valores que referiu.
Gosto em lê-la.
Nesta última parte, concordo consigo. E é pena que, de facto, as universidades portuguesas não tenham condições para a prática do desporto universitário. Mas pode ser que um dia cheguemos lá.
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