quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Inteiro por fora, partido por dentro

Olho para o fundo do mar e vejo-te a ti, mergulhado nos teus anseios mais profundos, perdido por entre corais e cores brilhantes, sozinho na escuridão imensa, inteiro por fora, partido por dentro. Olho para ti e vejo o homem que um dia foste, o rapaz que ainda és, o menino que serás sempre, perdido nesse mar profundo em busca dos teus momentos cintilantes, enterrando neles os teus sonhos e desejos primeiros.

3 comentários:

ematejoca disse...

Palavras profundas como profundo é esse mar do menino com desejos e sonhos. Gostei muito... é quase um poema.

S.Soares disse...

Muito bonito, essa tual alma cheia de terra, mas sempre com o mar à volta... ou será mar com terra à volta? Ás vezes o sentimento insular confunde-se...

Desambientado disse...

Cara amiga.
Os teus comentários tocam-me sempre, mas penso que exagera.
Esse seu texto, todo inteiro, é fantástico. Se partido, é muito profundo e denso, em cada uma das partes.