Olho para o fundo do mar e vejo-te a ti, mergulhado nos teus anseios mais profundos, perdido por entre corais e cores brilhantes, sozinho na escuridão imensa, inteiro por fora, partido por dentro. Olho para ti e vejo o homem que um dia foste, o rapaz que ainda és, o menino que serás sempre, perdido nesse mar profundo em busca dos teus momentos cintilantes, enterrando neles os teus sonhos e desejos primeiros.
3 comentários:
Palavras profundas como profundo é esse mar do menino com desejos e sonhos. Gostei muito... é quase um poema.
Muito bonito, essa tual alma cheia de terra, mas sempre com o mar à volta... ou será mar com terra à volta? Ás vezes o sentimento insular confunde-se...
Cara amiga.
Os teus comentários tocam-me sempre, mas penso que exagera.
Esse seu texto, todo inteiro, é fantástico. Se partido, é muito profundo e denso, em cada uma das partes.
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