Águas vivas nos mares do Pico (Foto: Paulo Pinheiro) |
O aquecimento das águas dos mares e o desaparecimento de algumas espécies de peixe, vítimas da pesca intensiva, são a explicação para o aumento da frequência de águas vivas nos mares da região Nordeste Atlântico, segundo um estudo de investigadores ingleses e irlandeses divulgado hoje pelo DN. O estudo é pertinente e deixa pistas importantes também para o futuro dos mares açorianos. Será esta também a explicação para o aparecimento de cada vez mais águas vivas nos nossos mares, que tantos transtornos causaram aos vereaneantes de todas as ilhas ainda este Verão? Estaremos condenados a ver as nossas águas ser dominadas por estas espécies gelatinosas? Ou haverá forma de repor o equilíbrio dos ecossistemas marinhos?
2 comentários:
Os mares dos Açores situam-se junto à região Atlântico Nordeste, nalgumas definições fazem mesmo parte dela.
A eventual alteração no posicionamento e intensidade das correntes poderão também encaminhar as alforrecas para sítios diferentes.
Contudo, é preciso tomar cuidado com o vício de culpar tudo com as alterações climáticas e inclusive de atribuir tudo a causas antrópicas
Concordo plenamente, mas o estudo parece ter uma boa base científica, sobretudo porque assenta em 20 anos de amostras. Ainda assim, seria interessante ter os nossos investigadores a fazer um estudo local deste género, porque este me pareceu mais focado nos mares da Grã-Bretanha e por cá há stocks de peixe que são substancialmente diferentes.
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