(Foto: LBulcão)
Ontem, o meu silêncio foi o mar.
Batido e remexido,
mas não revolto nem zangado.
Ontem, a minha paz foi o aroma dos sonhos
e o sabor das pedras negras
que inalei inadvertidamente.
Ontem, o meu caminho foi um rumo solto,
feito de escarpas naturais
e terras encantadas.
Ontem, o meu desejo esfumou-se,
entre sentidos aspirados
e memórias lavradas na pedra.
Ontem, foi um dia que não terminou.
Fecho os olhos por momentos
e ouço o bravio a chamar por mim.
Batido e remexido,
mas não revolto nem zangado.
Ontem, a minha paz foi o aroma dos sonhos
e o sabor das pedras negras
que inalei inadvertidamente.
Ontem, o meu caminho foi um rumo solto,
feito de escarpas naturais
e terras encantadas.
Ontem, o meu desejo esfumou-se,
entre sentidos aspirados
e memórias lavradas na pedra.
Ontem, foi um dia que não terminou.
Fecho os olhos por momentos
e ouço o bravio a chamar por mim.
Lídia Bulcão
5 comentários:
simplesmente lindo e seio de açorianidade.
Fantástico!!!
Mais um que deve fazer parte do tal livro...
Abraço
Para deixar aqui a minha marca:
Ontem não hoje sim,
Sinto a renascer das almas que por aqui passam,
Sinto os marinheiros que aqui se abasteciam,
Sinto a bravura dos touros que capiamos,
Sinto a ternura das pessoas que abraçamos,
Ser ilhéu não é apenas estar rodeado de mar, é sim pertencer a ele!
Cumprimentos,
Rodrigo Silva
Obrigado a todos pela simpatia das vossas palavras.
Uma palavra especial para o Rodrigo, que deixou aqui outra grande verdade: "Ser ilhéu não é apenas estar rodeado de mar, é sim pertencer a ele!" Lindo!
Enviar um comentário