Em 2007, o Escaravelho japonês atacou em força no Faial e o alerta devia ter sido imediato. Mas as entidades competentes foram deixando andar, porque só algumas freguesias é que estavam a braços com o problema. Três anos depois, a praga já alastrou a toda a ilha e não dá sinal de recuar. O Faial é já a segunda ilha da região com maior número de capturas, a seguir ao Pico. E como se não bastasse a praga por si, os iscos para combate ao escaravelho chegaram demasiado tarde, aumentando ainda mais os prejuízos nas colheitas. Os agricultores estão preocupados e com razão. Assim, não há colheitas que resistam! Mais uma vez se prova que a prevenção podia ter feito a diferença, se as entidades competentes se tivessem envolvido a sério nesta luta quando as primeiras queixas surgiram. Agora, resta sulfatar tudo o que mexe na vã esperança de minimizar o problema. E, pelo caminho, o uso e abuso de químicos vai certamente deitar por terra o sonho acalentado de transformar o Faial numa ilha de produção biológica por excelência.
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