«Aterrar numa ilha no meio de uma tempestade obriga-nos a concentrar no tamanho das coisas. À medida que a distância no chão diminui, as "coisas" ficam na escala confortável. Ou seja, a que nos conforta por ser a distância à qual costumamos estar. Uma ilha lança constantemente esse desafio: ao perto tudo é reconhecível; ao longe, é bom que fique perto; de muito perto, fica a mancha, um pedaço de terra.»
Cristina Peres, "Cabo Verde - Velocidade de Cruzeiro",
in Courrier Internacional nº178, de Dezembro de 2010
Sem comentários:
Enviar um comentário