onde a vida quase congelou,
à espera do momento certo
de poder dizer que despertou.
Vejo nas tardes um mar revolto
perdido na sua agitação,
rodeado de ondas soltas,
sem qualquer rumo ou direcção.
Vejo nas noites a carta da alma
estendida em confidências ousadas,
desassossego de vidas
que carregam penas pesadas.
Vejo nos dias pedaços do tempo
que se escoam na sequência correcta,
como se a vida fosse um calendário
em que as emoções têm hora certa.
Lídia Bulcão
1 comentário:
Linda imagem,excelente post!
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