O pintor António Cavaco Silva inaugura hoje uma exposição que vale a pena conhecer. Não porque a sua pintura seja melhor do que as outras, nem tão pouco porque o artista até é irmão do actual Presidente da República. Vale a pena, sim, porque as suas telas são fruto de uma força de vontade gigante, daquelas que podem ajudar a mover montanhas. Neste caso, a sua montanha tem sido a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), uma doença neurodegenerativa incurável, progressiva e fatal. Hoje, António Cavaco Silva já não consegue pintar. Mas enquanto combate a morte, ainda ainda é capaz de pensar que a sua pintura pode ajudar os outros que sofrem como ele, por isso expõe os seus "Caminhos de Luz". Um testemunho de vida que nos faz pensar. Para ver no piso - 1 do Hospital da Luz, em Lisboa, a partir das 17h00 de hoje.
5 comentários:
Uma pequena correcção, o pintor não é António Cavaco Silva!
Chama-se sim, Anibal Cavaco Silva, esse sim, um grande "pintor" português.
O tal palhaço que em tempos afirmou que nunca se enganava e raramento tinh duvidas.
Como é que é? Já terminou a campanha eleitoral aqui neste blogue para a Cambra?
Afinal de nada serviu. o POVÃO é muito burro, não é?
Tens quatro anos para curar essa dor-de-corno!
Quem te viu e quem te vê!
Se a estupidez fosse musica esta mão teria imenso trabalho.
Nem merecia um comentario, mas irritou-me.A democracia é muito mais rica e por isso divergente, mas com educação.
Imagino que se classificará de esquerda e por isso o infeliz comentario. A Lidia nada me pedio, mas apesar de não votar ao seu lado, não posso deixar passar este triste comentário, referente ao que ela postou, sobre um pintor que, igualmente merece respeito e consideração.
Nem com lixia conseguirá ter as mãos limpas.
Tomas
Caro Mão Negra,
Talvez lhe devesse antes achamar coração negro, porque o seu comentário mostra bem a sua humanidade (ou falta dela). As ideologias não definem as pessoas, mas as suas acções (e palavras) sim...
O que este pintor tem feito apesar da sua doença é de uma grandeza tal que não merecia ser achincalhado por politiquices tontas. A ELA não escolhe credos políticos nem religiosos. E pelos vistos a estupidez humana também não...
Caro Tomás,
Obrigado pelas suas palavras. As ideologias valem o que valem, mas é de facto o uso que lhes damos na vida real que faz toda a diferença - para a democracia e, sobretudo, para a cidadania. Ter bom ou mau fundo não depende da cor política, como provam estes comentários...
Mão Negra...
Como diz o Tomás, as suas palavras nem mereciam uma letra sequer do que vou escrever, mas a verdade é que situações destas irritam-me profundamente.
De tantos textos que poderia escolher da autora para lançar as suas angústias e frustrações, originadas pelo receio de não ver os seus ideais vencerem ideias contrárias, escolheu um que fala de um assunto tão importante como a ELA, provavelmente uma doença que nem deve conhecer. No fundo, perdemos tempo a mostrar-lhe algo que provavelmente nem vai saber compreender. Que em vez de se deleitar pela vitória, desculpe, pela derrota dos seus opositores, deveria dar-se como contente por nunca se ter cruzado com a doença e uma causa que a Lídia lhe tentou dar a conhecer.
Com essas atitudes a Mão Negra não honra a política nem o seu partido, nem os faialenses nem ninguém!
Que vergonha.
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