Pela primeira vez em oito décadas de história da Feira de Lisboa, este ano há um stand só para autores açorianos, onde serão disponibilizados mais de 600 títulos. Desde o romance à poesia, sem esquecer o ensaio histórico e outros que tais, é sem dúvida uma bela oportunidade para rechear a minha biblioteca insular, sem ter de me preocupar com a exorbitância a pagar pelo excesso de livros que todas as férias trago na bagagem. É um belo presente para os ilhéus exilados na capital deste País à beira de um ataque de nervos.
Coisa estranha esta de ser ilhéu. Pedaço de alma rodeado de lava por todos os lados. Ou será rodeado de... poesia?
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Descodificando a música portuguesa
Continua imparável o realizador Tiago Pereira, que por estes dias anda em trabalho de campo no Faial. O vencedor do prémio Megafone/João Aguardela para a categoria "Missão" anda pela ilha azul em busca de testemunhos de tocadores e cantadores locais de música popular e ligeira para dar corpo a um novo trabalho, que conta também com a colaboração local da recém-criada Associação Cultural Música Vadia. Mas porque a música portuguesa tem muitos códigos, Tiago Pereira vai também apresentar ao público faialense o seu "Significado - Se a música portuguesa gostasse dela própria", o documentário com que arrecadou o referido prémio nacional e que é um bom descodificador dos sentidos da música que também é nossa. Para ver e debater na Fábrica da Baleia, na cidade da Horta, amanhã (dia 21) pelas 18h00.
terça-feira, 12 de abril de 2011
As horas do avesso
Acordar no vazio da madrugada.
Descobrir que o mundo não tem
a cor que sempre lhe vimos.
Virar as horas do avesso,
numa vã tentativa
de lhe tentar encontrar as costuras.
Descoser as linhas incertas
que pareciam coladas com super cola.
E ficar a ver os pedaços desfeitos
que um dia foram a manta dos nossos sonhos.
Lídia Bulcão
Descobrir que o mundo não tem
a cor que sempre lhe vimos.
Virar as horas do avesso,
numa vã tentativa
de lhe tentar encontrar as costuras.
Descoser as linhas incertas
que pareciam coladas com super cola.
E ficar a ver os pedaços desfeitos
que um dia foram a manta dos nossos sonhos.
Lídia Bulcão
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Quatro anos depois de ti
Há dias que o tempo não gasta. Datas que a memória não lava. Números que parecem gravados na agenda da eternidade. E que se repetem em todos os calendários que o futuro nos traz, com a finalidade única de nos recordar de onde viemos e para onde vamos. Hoje é um dia assim. Somam-se quatro anos depois de ti.
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