Acordar no vazio da madrugada.
Descobrir que o mundo não tem
a cor que sempre lhe vimos.
Virar as horas do avesso,
numa vã tentativa
de lhe tentar encontrar as costuras.
Descoser as linhas incertas
que pareciam coladas com super cola.
E ficar a ver os pedaços desfeitos
que um dia foram a manta dos nossos sonhos.
Lídia Bulcão
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