domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vão Experimentar faz favor, que não ficarão nada Incomodados

 

MusicBox, Lisboa, dia 17 de Fevereiro. Excelente oportunidade para sorver os sons irreverentes do primeiro álbum do "Experimentar Na M'Incomoda", do faialense Pedro Lucas. Depois da menção honrosa nos Prémios Megafone 2010, o primeiro disco está na rua e o grupo anda por aí em digressão, experimentando os palcos desse País. Quinta-feira vá até lá e perceba porque é que a crítica especializada se apaixonou pelo som deles.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Basanitas do Al-Zéi em exposição na Moita


O conhecido escultor alentejano Al-Zéi, há muito radicado na ilha do Faial, anda em digressão pelo País com a sua exposição "Só Bombas... Piroclásticas". Depois da itinerância por terras alentejanas, chegou agora a vez do Vale do Tejo, com a inauguração da mostra a ter lugar hoje, pelas 21h00, na Galeria de Exposições do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, concelho da Moita. As suas obras são verdadeiros pedaços de lava, vindos dos vulcões faialenses, a que o escultor José Francisco Pereira deu personalidade própria, moldando-lhes rostos nos sulcos do basalto. Para ver até 26 de Fevereiro, de Terça a Sábado, entre as 10h00 e as 18h30.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Humidade tem de rimar com sustentabilidade


O outro lado da Caldeira, uma das nossas 12 Zonas Húmidas
(Foto: LBulcão)

Temos ainda “um longo percurso para entendermos a natureza dos Açores, as suas particularidades e valores" e, sobretudo, "para aprendermos a viver com ela num equilíbrio sustentado". As palavras são do botânico Eduardo Dias, em declarações ao jornal Correio dos Açores a propósito o Dia Mundial das Zonas Húmidas, que hoje se celebrou, e não podiam ser mais certeiras.

Todos sabemos que «compreender o valor que tem para nós e ajustar os nossos padrões de vida e de desenvolvimento às condicionantes do meio são atitudes inteligentes e revelam identidade cultural», tal como afirma aquele especialista da Universidade dos Açores. Contudo, o caminho para o futuro é longo e a nossa memória muitas vezes demasiado curta. É, por isso, urgente que interiorizemos esta necessidade como fundamental para a nossa sustentabilidade enquanto povo.

Não basta fazer publicidade às maravilhas naturais dos Açores, nem conseguir classificações especiais para as suas Zonas Húmidas. Não chega amá-las perdidamente, nem exibi-las com orgulho perante os flashes dos amigos e turistas que por cá vão passando. É necessário também estudá-las, conhecê-las e compreendê-las. Só assim as poderemos proteger e preservar devidamente.

Ao contrário do que muitos pensam, cuidar que tudo isso é feito não é uma tarefa exclusiva do Governo Regional dos Açores, nem das entidades ambientais. É, sim, uma responsabilidade de todos e cada um de nós, ilhéus deslumbrados que somos com a beleza das nossas paisagens e ofuscados com desejos de outras glórias. Preservar pode rimar com explorar, mas para que a Natureza dos Açores seja de facto um poema perfeito é essencial garantir sílabas sustentáveis e versos com espaços para um futuro mais verde. Aqui, a humidade também tem de rimar com sustentabilidade.