quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A marca das coisas que importam

À velocidade que as coisas acontecem, uns dias longe da Internet parecem já uma eternidade. Mas entre a velocidade virtual e a real, há todo um misto de sentimentos e emoções que não se perdem na voracidade do tempo. Foi assim que passei os últimos dias, a descobrir um outro lado da ilha Terceira. Por entre brumas dominadoras, folias importadas e tradições ancestrais, houve tempo para sentir a paisagem, a arquitectura e as pessoas. Estreitaram-se laços de sangue, retomaram-se amizades perdidas, apreciaram-se prazeres quase esquecidos. No final, o regresso fez-se com uma tranquila incerteza. Ou não fosse a inquietude a marca das coisas que importam.
Foto: LBulcão

4 comentários:

Eliane F.C.Lima disse...

Lídia,
Foi pelo nome de "sua" ilha - adorei essa posse afetiva - que fui ao Google fazer a pesquisa. Sou brasileira (Rio de Janeiro), poeta, contista e crítica literária. Se puder e quiser visite-me em:
http://conto-gotas.blogspot.com;
http://poemavida.blogspot.com e
http://litraturaemvida2.blogspot.com.
Assim estaremos criando uma ponte entre nossos mares.
Eliane F.C.Lima

Eliane F.C.Lima disse...

Lídia,
Ainda há mais: tenho um poema, em meu blog de poesias, chamado O BARCO. Lá eu mostro a atração que também tenho por ilhas.
Felicidade,
Eliane F.C.Lima

Sandra Miguel disse...

Lídia,

Adorei o comentário da tua passagem pela Ilha Terceira e à tua referência a amizades antigas.

Gosto de saber que faço parte desse rol de amizades antigas, para mim sempre importantes, pois se é dificil fazer amigos, é mais dificil mantê-los por mais de 20 anos.
E ter a sensação, quando os reencontramos, que foi ontem que nos falamos pela última vez.

Estarei sempre aqui.

1 bjo.

Sandra Miguel

A ilha dentro de mim disse...

À Sandra,

A passagem pela Terceira deixou mais marcas do que as visíveis neste post, mas essas serão digeridas a seu tempo. Mas confesso que partilhei dessa tua sensação de que foi ontem que nos falamos pela última vez. Ninguém diria é que o nosso ontem tem quase vinte anos...
Abraço do Tejo amiga.