As palavras brotam na minha cabeça, vindas do nada. Como se um vulcão rebentasse lá dentro e tivesse que sair para qualquer lado. Os pensamentos, esses, chegam a ter o peso da lava. E senão escorrerem para qualquer lado, explodem.
Quando escorrem, esses pensamentos com peso de lava formam palavras, moldadas pela escrita que as ajeita, arrumando-as da forma que o coração sente. Depois de solidificadas, transformam o papel, e a vida com ele.
O que fica, é uma imensa paisagem de sensações, que se renovam cada vez que são pronunciadas, como o espírito se enche quando olha a corrente de lava solidificada. O resultado é uma espécie de paraíso vulcânico, que dá força à alma e lava o coração.
2 comentários:
entonces? parámos de produzir? beijos!
Nope, mas nem sempre o work deixa tempo para divagações...
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