Ando por aí um novo Mundo Açoriano à espera de ser descoberto. Tropecei nele quase por acaso, mas prometo que vai passar a fazer parte das minhas rotas obrigatórias. Porque se «o território não é o mapa», como dizia o poeta Emanuel Jorge Botelho, e se «a "açorianidade" não tem princípio nem fim», como escreveu o director do projecto Eduardo Jorge Brum, também não é menos verdade que as nossas raízes não morrem nunca, ainda que lhes falte a quantidade certa de água salgada para matar a sede. Definitivamente, «somos seres estranhos. Feitos de almas nómadas e desejos andarilhos, mas com raízes profundas e amarras eternas».
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