Vejo os corpos como personagens,
que desbravo com o olhar
e compreendo com espanto.
Olho os homens como um livro,
cheio de entrelinhas
e rugas marcadas na alma.
Admiro os rostos do tempo,
cujas linhas recortadas me mostram
páginas de sofrimento.
Lídia Bulcão
2 comentários:
Querida Lídia,
Postei lá os nossos poemas sobre o tema do espelho. Como já vinha comentando desde a postagem anterior - se me fizer o favor de lá ir, fico contente -, resolvi fazer a última sobre o tema ainda. Nas duas postagens falo sobre você. Na segunda, remeto a seu blog.
Um grande abraço,
Eliane
Olá, Lídia!
Venho do blogue da Eliane. Li, por lá, o seu belo e instigante poema.
Encantei-me, também, pelo seu "Personagens de carne e osso".
"Olho os homens como um livro,
cheio de entrelinhas
e rugas marcadas na alma."
Parabéns pelo blogue e, especialmente, pelo seu olhar consciente, desbravador, poético.
Bjs e inté!
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