Coisa estranha esta de ser ilhéu. Pedaço de alma rodeado de lava por todos os lados. Ou será rodeado de... poesia?
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Eco inevitável
Às três e meia, o galo cantou. Não uma. Não duas, mas três vezes. Ao mesmo tempo, o menino chorou. Não uma, não duas, mas três vezes. Como se fosse um eco inevitável, como se o mundo dependesse daquele som. Como se nada mais importasse. E na verdade não importa. Porque o mundo onde ouvi o galo cantar é o mesmo onde não quero ouvir ninguém chorar.
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