Uma cor. Um brilho.
Uma linha que trespassa.
Coisa estranha esta de ser ilhéu. Pedaço de alma rodeado de lava por todos os lados. Ou será rodeado de... poesia?
terça-feira, 21 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Sem hora marcada
Um grito no escuro
que nos arranca a alma
Um frio na espinha
que penetra nos ossos
Um minuto de som
que não se perde com os anos
que nos arranca a alma
Um frio na espinha
que penetra nos ossos
Um minuto de som
que não se perde com os anos
Eco inevitável
Às três e meia, o galo cantou. Não uma. Não duas, mas três vezes. Ao mesmo tempo, o menino chorou. Não uma, não duas, mas três vezes. Como se fosse um eco inevitável, como se o mundo dependesse daquele som. Como se nada mais importasse. E na verdade não importa. Porque o mundo onde ouvi o galo cantar é o mesmo onde não quero ouvir ninguém chorar.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Lua de Prata
Lua de prata
que te espelhas no horizonte,
desce ao azul
que ameaça perder-se
na profundidade
Lua branca
que pareces cair sobre o mundo,
desce à vida
que se lentamente se acanha
à superfície
Lua grande
que encandeias a noite,
desce à solicão
que alumia a alma
da açorianidade
que te espelhas no horizonte,
desce ao azul
que ameaça perder-se
na profundidade
Lua branca
que pareces cair sobre o mundo,
desce à vida
que se lentamente se acanha
à superfície
Lua grande
que encandeias a noite,
desce à solicão
que alumia a alma
da açorianidade
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