Preparo o regresso
de malas e receios
Arrumo os sentidos
sem medos nem prantos
Enterro os medos
na caixa dos danos
E espero que a ilha
perdoe desencantos
Coisa estranha esta de ser ilhéu. Pedaço de alma rodeado de lava por todos os lados. Ou será rodeado de... poesia?
quinta-feira, 26 de julho de 2007
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Matéria d'Alma
A terra vulcânica e o basalto negro fazem parte de mim. Como se corressem nas minhas veias, como se estivessem dentro da minha carne. São eles que compõem a matéria de que é feita a minha alma.
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Paraíso vulcânico
As palavras brotam na minha cabeça, vindas do nada. Como se um vulcão rebentasse lá dentro e tivesse que sair para qualquer lado. Os pensamentos, esses, chegam a ter o peso da lava. E senão escorrerem para qualquer lado, explodem.
Quando escorrem, esses pensamentos com peso de lava formam palavras, moldadas pela escrita que as ajeita, arrumando-as da forma que o coração sente. Depois de solidificadas, transformam o papel, e a vida com ele.
O que fica, é uma imensa paisagem de sensações, que se renovam cada vez que são pronunciadas, como o espírito se enche quando olha a corrente de lava solidificada. O resultado é uma espécie de paraíso vulcânico, que dá força à alma e lava o coração.
Quando escorrem, esses pensamentos com peso de lava formam palavras, moldadas pela escrita que as ajeita, arrumando-as da forma que o coração sente. Depois de solidificadas, transformam o papel, e a vida com ele.
O que fica, é uma imensa paisagem de sensações, que se renovam cada vez que são pronunciadas, como o espírito se enche quando olha a corrente de lava solidificada. O resultado é uma espécie de paraíso vulcânico, que dá força à alma e lava o coração.
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