Quando o Estado luta com dificuldades económicas e os milhões estão longe de chegar para as necessidades de todos, faz-me confusão que se continuem a colocar entraves a quem ainda se atreve a apostar no investimento e na inovação. A notícia da RTP-Açores, citada neste post do blogue Mente Livre, é uma pequena amostra dos entraves desnecessários que se colocam à iniciativa privada numa terra carente de investimentos e emprego como a ilha do Faial. Com "facilidades" destas, não admira que por aqui só as empresas públicas se multipliquem à velocidade dos cogumelos...
Coisa estranha esta de ser ilhéu. Pedaço de alma rodeado de lava por todos os lados. Ou será rodeado de... poesia?
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Mais um bom motivo para visitar os Capelinhos
Foto: LBulcão
Depois de ter sido um dos dez projectos portugueses seleccionados para o Prémio Mies van der Rohe, o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos foi agora considerado um dos 150 melhores projectos co-financiados pelo Fundo para o Desenvolvimento Regional Europeu e dos Fundos de Coesão, num conjunto de apenas 5 de origem portuguesa. Mais um bom motivo para passar por lá e admirar a grandeza de uma obra que é, sem dúvida, um investimento ad eternum na preservação do nosso património cultural e paisagístico.
Momentos que o tempo não apagará
Os antigos alunos da Escola Secundária Manuel de Arriaga, que frequentaram o velhinho estabelecimento do Liceu da Horta na década de 80 e 90, reuniram-se sábado passado no Parque da Alagoa, na cidade da Horta, para matar matar saudades dos velhos tempos de estudante. Foi bom rever os amigos de sempre e reencontrar todos aqueles que pareciam perdidos algures na geografia. No espaço entre os comes e bebes da praxe, diferentes gerações cruzaram histórias de vida e recuperaram memórias que pareciam amarelecidas, provando que o tempo é o que dele fazemos e a saudade um sentimento que pode dar bons frutos.
Crédito das fotos: Grupo dos Antigos Alunos da ESMA
terça-feira, 17 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Lula 1000, um grande passo rumo ao profundo azul
A Fundação Rebikoff-Niggeler vai construir um novo submarino para investigação científica e documentação subaquática da profundidade do mar açoriano. Depois do Lula 500, responsável pela descoberta do ser vivo mais velho do mundo (ostras com 540 anos encontradas no mar dos Açores) será agora a vez do Lula 1000, com capacidade para descer aos 1000 metros de profundidade. Um projecto inovador, desenvolvido a partir da cidade da Horta, que poderá significar um grande passo rumo ao conhecimento das riquezas ainda escondidas no profundo azul.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Porque a Feteira precisa de uma rede móvel decente (e eu também)
Quase de partida para a ilha, já me sinto carregada com o peso do trabalho que tenho de levar na bagagem e as horas que vou perder no meio do pasto à procura de rede de telemóvel. Que tal darem-me uma ajudinha e assinarem esta petição online a pedir a instalação de uma rede de telemóvel decente para a freguesia da Feteira? A população de uma das maiores freguesias do Faial agradece (e todos os que fazem a rota Aeroporto-Horta também).
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Quando chumbar é o princípio do sucesso
«É a um chumbo - e também a uma expulsão do liceu - que Portugal deve um dos seus mais extraordinários romances. Vitorino Nemésio foi expulso do Liceu de Angra, onde reprovou no antigo 5º ano. Aos 16 anos, Nemésio é enviado para a ilha do Faial, para se preparar para os exames do "Curso Geral dos Liceus" (equivalente ao actual 9º ano) e é nessa estada na Horta que começa a desenhar os elementos do "Mau Tempo no Canal". No dia 16 de Julho de 1918, com 16 anos, Nemésio termina o curso geral dos liceus, com a mortificadora média de "10 valores". O mau aluno virá a ser professor universitário e um dos melhores escritores portugueses.»
in jornal I, de 2/8/2010
domingo, 1 de agosto de 2010
O corrida para a festa já começou
Esta semana, a cidade está em festa e "o mar não tem marés a medir", como cantava o nosso amigo Fernando Tordo. Deixo aqui um cheirinho da felicidade que a maresia da Semana do Mar sempre traz a quem se pode debruçar sobre a baía da Horta. Por estes dias, todos os caminhos da ilha vão dar ao mar.
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