quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Morno poder

Morno poder
Escorrendo pela pele
Colado de perto
Com suor da vida

Sentido alerta
Confuso e distante
Correndo sem meta
Por entre águas vazantes

Destino de nadas

Há um rio que me olha
de frente
Pedaço de água negra
e brilhante
Destino de nadas
e desesperos.

Há um rio que me olha
sem medos
Fundo de imagens
derretidas
Eterno retorno de ilusões
perdidas